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March de 2021

Papo de História

O mundo grego – do período Clássico ao Helenismo

Olá, meus amigos vestibulandos!


Vamos a mais um papo de História! Nosso tema de hoje é o Mundo Grego.



Estudar história é importante para entendermos nosso presente - ainda mais quando falamos da Grécia, o berço da Democracia!


Esse pode ser um tema que desperta muitas dúvidas, justamente porque envolve um grande período da humanidade. Mas fica tranquilo que agora você vai entender direitinho as principais características desse momento.

Nesse período, conhecido pelo apogeu da Grécia Antiga, Atenas e Esparta se tornaram as cidades gregas mais importantes. Entretanto, o período clássico também é marcado por uma série de invasões e conflitos que transformaram a Hélade em um cenário de guerras contínuas. Primeiro contra um inimigo estrangeiro, os Persas, e posteriormente, entre as próprias cidades gregas.


Guerras Médicas (492-479 a.C.)



Os Persas, sob o comando do rei Dario, invadiram o território grego, pretendendo subjugar as cidades gregas da Europa. Não contavam, porém, com a união de várias pólis gregas que, após inúmeras batalhas, sairiam vitoriosas obrigando Xerxes, filho de Dario, a assinar a Paz de Címon ou Calias, comprometendo os persas a abandonarem os territórios do mar Egeu.


Apesar de politicamente independentes, esse conflito motivou a aliança de várias pólis gregas.


A Guerra do Peloponeso  (431 e 404 a.C)



Com o embate iminente entre as cidades da Liga de Delos, lideradas por Atenas e as cidades da Liga do Peloponeso, lideradas por Esparta, a Grécia imergiu em um período de 27 anos de conflitos, ao final do qual Atenas foi derrotada e se submeteu à hegemonia de Esparta, que durou cerca de 30 anos. (404-371 a.C.)

Ao final desse período, novas revoltas entre cidades gregas levaram a insurreições contra o domínio espartano, que foi derrotado pela cidade de Tebas, mas teria um curto espaço de domínio na Grécia (371 – 362 a.C.)


Período Helenístico

Enfraquecidas após mais de um século de guerras, as cidades gregas não resistiram às investidas de um exército vizinho, vindo do pequeno reino da Macedônia. Liderados por Filipe II, em 338 a.C., após a Batalha de Queroneia, os macedônios definitivamente derrotaram os gregos e dominaram a região.

Após a morte de Filipe II, assassinado em 336 a.C., seu filho Alexandre Magno deu continuidade à política expansionista de seu pai, sufocando as revoltas nas cidades gregas e impondo-lhes seu domínio.

Incansável, nos anos seguintes, Alexandre faria jus ao título pelo qual ficou conhecido “O Grande”, obtendo vitórias na Ásia Menor, Egito, Mesopotâmia, Pérsia e em regiões da Índia (até o vale do Rio Indo). Em apenas 10 anos de campanhas militares, Alexandre construiu um dos maiores impérios conhecidos de toda a Antiguidade.



Apesar de todas as conquistas militares, o grande legado de Alexandre ao mundo, foi a disseminação da cultura grega para todos os territórios por ele dominado. Alexandre, foi aluno de Aristóteles, filósofo grego, e portanto, incorporava em seu ideal de mundo o modelo grego de sociedade e cultura. A esse feito, dá-se o nome de helenismo, algo novo no cenário mundial, uma cultura de dimensão internacional, na qual se destacam a cultura e o idioma grego. Essa Era tem a duração de, pelo menos, trezentos anos, encontrando seu fim em 30 a.C., com a invasão do Egito pelos romanos.


Alexandre morreu na Babilônia, em 323 a.C. e o comando de seu império foi, então, partilhado entre seus principais generais: Seleuco, Ptolomeu e Antígono.


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Até a próxima!