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February de 2020

“Fatos cotidianos que mostram que a Cinemática vetorial está em todo lugar”

Nem sempre conseguimos ver sentido nas coisas que estudamos, não é mesmo? Na maioria das vezes, fica aquele pensamento: “onde eu vou usar isso na minha vida?” 

 

Um grande exemplo disso é a Cinemática Vetorial! Um assunto da física que parece até monótono. Mas que está presente em muitas coisas na nossa vida!!

 

Nas grandes navegações, os instrumentos usados pelos navegadores eram mais rudimentares. Os primeiros sistemas eram baseados no posicionamento da estrelas. 


 


Com os grandes avanços da tecnologia, novos instrumentos foram desenvolvidos e estes cada vez mais sofisticados, sendo capazes de determinar a posição de objetos em qualquer local do planeta.

Grande parte dos instrumentos que são desenvolvidos para sistema de localização utiliza ondas eletromagnéticas que identificam a origem do sinal do objeto e retransmitem para os satélites e antenas. A combinação desses sinais permite uma triangulação perfeita para determinar a posição de um navio, um avião e etc. Nessa triangulação, denominada coordenadas, pode-se determinar a posição dos objetos por meio de vetores.

Você se lembra do jogo “batalha naval”?

Neste jogo, há uma combinação de letras e números que permite a localização de dois vetores cuja resultante determina a posição de um navio.

A mecânica vetorial é a base teórica para o desenvolvimento de tecnologias modernas de geolocalização. Os cálculos realizados permitem obter um funcionamento correto de equipamentos, como por exemplo, o GPS.



Observe um exemplo. Se você sair de sua casa e percorrer 5 km em linha reta e, em seguida, mais 3 km também em linha reta, podemos afirmar com certeza que ao final do percurso você estará a 8 km de sua casa?

A resposta é não! A única coisa que podemos afirmar é que a distância entre você e sua casa está compreendida entre 1 km e 8 km.

Em primeiro lugar, precisamos conhecer a orientação de cada deslocamento. Você saiu de sua casa e se afastou 5 km para: norte, sul, leste ou oeste? Podemos dizer o mesmo do segundo deslocamento. Como exemplo, vamos considerar que o primeiro deslocamento tenha sido para leste, conforme figura.

 

 

Vamos traçar agora o segundo trecho. Este deslocamento foi de 3 km, mas pra onde? Existem várias possibilidades: norte, sul, leste, oeste, sudeste, noroeste,...

Para que possamos incluir todas as possibilidades, traçamos uma circunferência com raio de 3 km com seu centro na extremidade do primeiro deslocamento, conforme figura.

 

 

Após percorrer esse segundo trecho, você poderá estar em qualquer ponto da circunferência, uma vez que todos os seus pontos estão a 3 km do final do primeiro deslocamento. Vamos destacar dois pontos em especial, o ponto A que é o mais próximo a sua casa e o ponto B que é o mais afastado. O ponto A está a 1 km de sua casa e o ponto B a 8 km. Para qualquer outro ponto da circunferência, a distância até sua casa será maior que 1 km e menor que 8 km. E se você estiver no ponto C?

Neste caso, para descobrir a distância do ponto C à sua casa, teríamos que usar o teorema de Pitágoras.

 


O deslocamento é um exemplo de grandeza vetorial, uma grandeza que, para ser devidamente caracterizado, exige não só um número com sua respectiva unidade, mas também uma direção e um sentido.

Na física encontramos várias grandezas vetoriais, como força, velocidade, aceleração, entre outras.

 

 

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Até a próxima!

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